dezembro 03, 2011

Usina de Belo Monte: Verdades ou Mentiras?!?



... os brasileiros precisam recordar o ensinamento do Padre Antônio Vieira aos Tamoios, alertando-os contra o apoio que vinham concedendo aos invasores franceses: “Eles não querem o nosso bem, mas os nossos bens!” Almirante Roberto Gama e Silva .

"A Usina Hidrelétrica de Belo Monte é uma central hidrelétrica a ser construída no Rio Xingu, no estado brasileiro do Pará, nas proximidades da cidade de Altamira.

Sua potência instalada será de 11.233 MW; mas, por operar com reservatório muito reduzido, deverá produzir efetivamente cerca de 4.500 MW (39,5 TWh por ano) em média ao longo do ano, o que representa aproximadamente 10% do consumo nacional (388 TWh em 2009). Em potência instalada, a usina de Belo Monte será a terceira maior hidrelétrica do mundo, atrás apenas da chinesa Três Gargantas (20.300 MW) e da brasileira e paraguaia Itaipu (14.000 MW); e será a maior usina hidrelétrica inteiramente brasileira.
O lago da usina terá uma área de 516 km² (1/10.000 da área da Amazônia Legal), ou seja 0,046 km² por MW instalado e 0,115 km² por MW efetivo. Seu custo é estimado em R$ 19 bilhões (2010),ou seja R$ 1,7 milhões por MW instalado e R$ 4,3 milhões por MW efetivo. O leilão para construção e operação da usina foi realizado em 2010, e ela está prevista para entrar em funcionamento em 2015.
Desde seu início, o projeto de Belo Monte encontrou forte oposição de ambientalistas brasileiros e internacionais e de algumas comunidades indígenas locais. Essa pressão levou a sucessivas reduções do escopo do projeto, que originalmente previa outras barragens rio acima e uma área alagada total muito maior. Em 2008, o CNPE decidiu que Belo Monte será a única usina hidrelétrica do Rio Xingu”(WIKIPEDIA – Enciclopédia Livre)



Este blog, desde o início, se propôs a ser um FORUM CULTURAL, onde se pudesse discutir, com a intelligentzia brasileira, os temas mais vitais para a Nação Brasileira. E não será a propaganda, com alguns globais que nem sabem onde fica a futura USINA DE BELO MONTE, que irá nos demover de batalhar pela verdade.



É preciso esclarecer a verdade sobre a construção de Usinas Hidro-Elétricas na Amazônia. Ou os GALÃS e as MOCINHAS preferem as USINAS ATÔMICAS?!? Deixando de lado o modismo e o pessoal das ONGs Estrangeiras que querem manter o Brasil em estágio (primitivo) adequado para um futuro Colonialismo do Século XXI, compensando o que as chamadas “Nações do 1º Mundo” destruiram em seus respectivos países.



Assim, vamos buscar a palavra ABALIZADA, de um AMAZONENZE, oficial graduado da MARINHA BRASILEIRA, e DEFENSOR da AMAZÔNIA, conforme os nossos posts abaixo linkados, já o fizeram de forma efetiva. Vamos ao artigo:



HIDRELÉTRICAS NA AMAZÔNIA.

Na Amazônia, a geomorfologia regional juntou-se aos rios caudalosos para oferecer perspectivas amplas de aproveitamento da energia cinética das águas para geração de energia elétrica.
Computados apenas os sítios já inventariados, que não incluem alguns aproveitamentos de porte e todas as pequenas quedas, a Amazônia brasileira poderá dispor de capacidade instalada da ordem de 134 mil megawatts, pouco mais da metade do resto do país (260 mil megawatts) e superior à capacidade instalada de todas as hidrelétricas dos Estados Unidos da América (115 mil megawatts).

A fartura de energia elétrica, de fonte renovável e limpa, transformará a inequívoca vocação mineral em vocação minero-industrial, circunstância que valorizará sobremaneira a região.

Como se sabe que a precedência absoluta na região é a conservação da cobertura arbórea, devido à relação biunívoca entre a floresta e as chuvas, convém tecer alguns comentários sobre a construção de hidrelétricas na região, como resposta aos argumentos disseminados por “ambientalistas de asfalto” e “Organizações Não Governamentais” estrangeiras.

Em primeiro lugar, o impacto da substituição da vegetação nativa, mesmo aquela dominada por florestas, pelos reservatórios das usinas é desprezível, pelo fato de não afetar o clima, fiador do equilíbrio de todos os ecossistemas amazônicos.

Com efeito, o ciclo hidrológico local ficará livre de qualquer alteração perniciosa, porque não será reduzida a proporção da precipitação que retornará à atmosfera para, mais adiante, gerar mais chuvas. A evapotranspiração será compensada, com sobras, pela evaporação da superfície líquida dos reservatórios.

O outro parâmetro conformador do clima, a umidade relativa do ar, também não será afetado. Ao contrário, tenderá a aumentar, ligeiramente, devido à diminuição do albedo (razão entre a radiação refletida por uma superfície e a radiação solar que sobre ela incide), uma vez que a água tem maior capacidade de absorção da energia solar incidente do que qualquer outro tipo de superfície.

A seguir, argumentam muitos, que os reservatórios são muito extensos, alagando grandes trechos florestados. Ocorre que, até o momento, só foram aproveitadas as quedas situadas nos limites entre a Bacia Sedimentar e os Escudos, portanto em sítios pouco encaixados no relevo. Por esse motivo, a área de alagamento de Tucuruí chegou a 2.430 quilômetros quadrados e a de Balbina atingiu 2.360 quilômetros quadrados.

As futuras hidrelétricas, construídas à montante desse limite serão mais bem encaixadas no relevo e, por conseqüência, inundarão áreas menores.

Além disso, o uso de unidades geradoras tipo bulbo, combinado com a seleção de quedas mais baixas, minimizarão as áreas alagadas.



Assim é que a futura Usina de Santo Antônio, no Madeira, com potência instalada de 3.150 mil megawatts, terá um reservatório com apenas 271 quilômetros quadrados, dos quais uns 150 quilômetros quadrados pertencem ao curso natural do rio. A outra usina licitada no Madeira, à montante de Santo Antônio, a futura Hidrelétrica do Jirau, com potência instalada de 3300 mil megawatts, terá um reservatório de 258 quilômetros quadrados, dos quais 122 coincidem com o curso natural do rio. Para sanar qualquer dúvida a respeito, a Usina de Belo Monte, que será construída na primeira volta do rio Xingu, gerará 11 mil megawatts e formará um lago de 400 quilômetros quadrados.

Espera-se, apenas, que se planejem melhor as obras civis das futuras barragens, de modo a conceder tempo para a extração e comercialização das madeiras existentes nas áreas de alagamento dos reservatórios, de modo a reduzir ao mínimo a emissão do gás metano, produzido pela decomposição dos vegetais submersos. Tal emissão também é usada como argumento contrário à construção de hidrelétricas na Amazônia.

Outro ponto controverso é o dos danos à ictiofauna, devido às interrupções nos cursos dos rios, que inibiriam a reprodução das espécies que buscam as nascentes para a desova. É um problema contornável, mediante a introdução das “escadas de peixe” nas barragens, providência esta que se tornará automática a partir do momento em que a competência se fizer presente em todas as etapas de construção das usinas.

A favor das hidrelétricas, entretanto, há dois argumentos de peso, totalmente desvinculados da geração de eletricidade, por esse motivo pouco lembrados.

O primeiro deles é tão valioso que, por si só, justificaria a construção de barragens, mesmo sem a instalação de turbogeradores: trata-se da ampliação da navegabilidade dos tributários de Amazonas, além dos limites da Bacia Sedimentar, mediante a instalação de eclusas, ao lado das barragens.

Depois de implantadas todas as usinas inventariadas na Amazônia, além de outras fora da região, seria possível desatracar um comboio fluvial do porto de Boa Vista, à margem do rio Branco, para demandar um terminal hidroviário no alto Tocantins, nas proximidades de Brasília. Ou então, alcançar o Tietê, via Araguaia, Aporé e Paraná, até chegar ao subúrbio de São Paulo. Ou ainda, atracar em Buenos Aires, depois de percorrer os rios Guaporé, Paraguai e Paraná. Tudo isso com o mínimo consumo de energia, como ensina o Princípio de Arquimedes, e, como conseqüência, com descarga mínima de poluentes na atmosfera!

O outro argumento ponderável relaciona-se com a introdução da piscicultura nos futuros reservatórios de água doce, uma vez que a Amazônia é um dos locais mais apropriados para a criação de peixes, não só pela grande variedade de espécies nativas, cerca de 2.000, mas também pelas condições climáticas.

Como se procurou demonstrar, pois, são totalmente falsos os argumentos que se vem usando, com freqüência,
para impedir o aproveitamento da energia cinética dos rios amazônicos para gerar eletricidade.

Sem energia, não há progresso possível!

Roberto Gama e Silva
Almirante Reformado





7 comentários:

Delmanto disse...

É preciso muita cabeça arejada e muita objetividade ao ser tratado um assunto como este. É tema propício às explorações dos que trabalham para as ONGS Estrangeiras, ou seja, posando de bonzinhos e boazinhas defensores da floresta e fazendo o jogo dessas organizações, cujo único objetivo, é manter a Amazônia em seu estado natural (primitivo) para ser a grande fonte da vida para as Nações do 1º Mundo que já aniquilaram com suas reservas florestais.
Daí a necessidade de ouvirmos a opinião de “experts” no assunto, como o Almirante Gama e Silva. Ele é um dos maiores defensores da Amazônia, amazonense nato, ele propõe que a Amazônia seja CONSERVADA e não simplesmente PRESERVADA!
Qual a diferença?!?
A AMAZÔNIA CONSERVADA é a ocupação da Amazônia, PELOS BRASILEIROS, de forma racional, preservando a ecologia e a natureza, mas propiciando, também, a que o brasileiro ali possa viver e se manter. Com a ocupação racional da Amazônia, a sua CONSERVAÇÃO seria muito mais fácil. Estradas gigantescas e que não poluem o meio ambiente surgirão da implantação das HIDROVIAS a unir aquela importante região. Nos reservatórios das hidrelétricas poderão ser implantados “viveiros de peixe”, ou seja, a criação racional e científica de peixes, sem poluir e nem agredir o meio ambiente, mas possibilitando empregos e nível de vida para os habitantes da região. A CESP – Cia Energética de São Paulo tem magnífica e premiada experiência no criatório de alevinos, dentro da melhor técnica, além de viveiros para criação de mudas raras e típicas das regiões alagadas. Em todas as suas usinas, tem a “escada de peixes”, comprovadamente a solução para a manutenção e procriação dos peixes na piracema.
A AMAZÔNIA PRESERVADA é mantê-la, simplesmente, como ela está, sem se mexer em nada...
RESUMINDO: Com competência, técnica apurada e responsabilidade cidadã, será possível DEFENDERMOS a Amazônia desses “defensores ligados a ONGs estrangeiras”. Aliás, aqui no Brasil, a atuação das ONGs precisa ser investigada pelo MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL , porque elas tem sido o canal por onde flui essa imensa corrupção que corrói as tripas deste país!
Vamos desmistificar o tema USINA HIDRELÉTRICAS!
O Brasil tem um imenso potencial para sua independência de energia, que são seus rios. É Energia Renovável! Não Poluente!
As Usinas Termoelétricas e, PRINCIPALMENTE as USINAS NUCLEARES é que precisam, URGENTEMENTE, serem combatidas pelos ambientalistas e ecologistas conscientes!
A Energia Limpa das USINAS HIDROELÉTRICAS é o que queremos e precisamos!
Vamos é acompanhar o ritmo das obras e exigir, SEMPRE, que sejam cumpridos os acordos e os compromissos de preservação ambiental.
Avante! O Brasil quer caminhar para o futuro com sustentabilidade em seu desenvolvimento!

Anônimo disse...

Meu caro amigo,
Seu trabalho foi excelente, eis que focalizou especificamente o caso de Belo Monte.
Se nos unirmos seremos invencíveis!
Abraço verde-amarelo,
Roberto Gama e Silva

Anônimo disse...

Essa Globo só dá bola fora! A Usina de Belo Monte já está em construção. Os benefícios para a região são gigantescos. Não é atingida nenhuma área indígena, os que os índios alegam (mobilizados pelas “ONGs Gringas”) é que a alteração do clima (são entendidos em aspectos técnicos!) viriam a prejudicar a caça e a pesca em suas regiões...Estou de acordo: o negócio é ocupar a Amazônia, COM OS BRASILEIROS, mantendo a CONSERVAÇÃO das Florestas, criando oportunidades econômicas para o brasileiros que vivem em condições sub-humanas. E ninguém fala da pobreza da região e da quantidade exagerada de ONGs estrangeiras que estão levando, inclusive, plantas medicinais e registrando com patente de seus países. OLHO ABERTO! Os Brasileiros precisam, sim, exigir os cuidados com o meio ambiente e a floresta, mas a Amazônia precisa e será ocupa por nós. E tenho dito! (haroldo-leao@hotmail.com)

Delmanto disse...

Para os “iludidos festivos” que defendem a paralização da Usina de Belo Monte seria interessante que “despertassem” para o que está ocorrendo na Europa. Praticamente o Sistema Financeiro está exercendo um comando superior ao comando político dos países. Duas Democracias foram “apeadas” do poder pelo FMI somado à União Européia e os respectivos governos entregues a tecnocratas (subordinados ao “sistema”). Aqui, com a nossa Amazônia, não é diferente. O que ele querem é deixar a Amazônia “intocável” para, em seguida, via ONU ou qualquer organismo a serviço das grandes potências, DECIDIREM que a Amazônia pertence à Humanidade e não ao Brasil! Assim, caberia à ONU ou qualquer órgão “testa de ferro” decidir o que fazer ou não fazer na Amazônia. Atenção” Olho aberto! O texto divulgado no seu ex-Blog, o ex-prefeito do Rio, Cesar Maia, faz importantes considerações:

“Os governos eleitos da Grécia e Itália foram depostos. Tecnocratas financeiros estão no comando nos dois países. É como se os mercados por toda a Europa tivessem se cansado dessa bobagem de soberania democrática. Para ninguém achar que exagero, considere-se a entrevista concedida por Alex Stubb, ministro da Europa para o governo de direita da Finlândia, ao jornal Financial Times no último fim de semana. Os direitos políticos da Europa Central e do Sul seriam subordinados, basicamente, aos da Alemanha e da Escandinávia.

3. O requisito de que se deve possuir propriedade para votar - abolido neste país no início do século 19 pelos democratas jacksonianos - foi ressuscitado por poderosas instituições financeiras e seus aliados políticos. Para os países da união monetária europeia, a "propriedade" de que precisam para garantir seu direito de voto é uma classificação de crédito apropriada”.

Anônimo disse...

Boa, Delmanto. Até o poderoso presidente Obama dos EUA já se posicionou no caso do movimento “anti-Wall Street”. Ele disse que está na hora de acabar a DITADURA FINANCEIRA DE WALL STREET, que faz o que quer com o mercado financeiro, abala a situação econômica de governos (veja os EUA na crise de 2008), e para coroar, faz da ESPECULAÇÃO FINANCEIRA a maior picaretagem da história mundial!
Os Indignados na Europa, e os do movimento “anti-Wall Street”, em resumo, querem a libertação da DEMOCRACIA das “garras” desse CAPITALISMO PRIMATA.
O Capitalismo tem que se adequar e servir a DEMOCRACIA e não engolí-la. Vamos dar um “banho de cidadania” no Capitalismo e colocá-lo a serviço das Nações. Chega de ESPECULAÇÃO FINANCEIRA! Isso é “piratarismo” em pleno século XXI! (danilo-gomes40@live.com)

Anônimo disse...

Caro Armando
Há tempos venho acompanhando o andamento, e também os obstáculos colocados por ONGS, ÍNDIOS,etc.., rs, da Usina de Belo Monte. Gostei do artigo aqui colocado. O lago projetado para a Usina já está pronto na memória do Universo. Prá que vc. entenda bem o que quero lhe dizer entre no Google e escreva lá: O MAPA DO FUTURO. Você poderá ver o mundo todo, mas em primeiro verá o lago de Belo Monte. rs
Abraço forte
Neide (neidesanches@uol.com.br)

BURNING BRAINS THE BAND disse...

SOMOS DEFENSORES DA AMAZÔNIA E DE SUA FAUNA. SOMOS UMA BANDA DE ROCK DE BELÉM DO PARÁ E PEÇO QUE ASSISTAM NOSSO VIDEO QUE FALA DA DESTRUIÇÃO DA AMAZÔNIA. AMAZON´S ON FIRE E DIVULHEM POR FAVOR.
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